O dólar comercial fechou em alta de 2,38%, atingindo R$ 2,451 na venda nesta quarta-feira (21), mesmo depois das intervenções do Banco Central. É o maior valor de fechamento desde o dia 9 de dezembro de 2008, auge da crise internacional, quando o dólar valia R$ 2,473.
Segundo dados da BM&F, o giro financeiro foi muito pequeno, apenas um pouco acima de US$ 750 milhões.
A Bovespa fechou em queda pelo segundo dia seguido, perdendo 0,2%, a 50.405,2 pontos, acompanhando os mercados dos EUA.
O Banco Central fez leilões de venda de dólares em uma tentativa de tentar segurar a tendência de alta da moeda norte-americana.
Pela manhã, o Banco Central fez um leilão equivalente à venda de dólares no mercado futuro.
Foram vendidos todos os 20 mil contratos oferecidos como parte da rolagem de mais de 100 mil contratos que vencem em 2 de setembro deste ano.
Apesar disso, a moeda continuou subindo e ampliou ainda mais a alta após a divulgação da ata da última reunião do banco central dos Estados Unidos, o Federal Reserve (Fed). Investidores mantêm os olhos abertos para sinais de uma eventual redução do ritmo do programa de estímulo econômico nos EUA.
Às 16h20, o Banco Central brasileiro realizou o segundo leilão. Foram vendidos 35.600 contratos, de uma oferta de 40 mil, mas o dólar manteve a alta.
O BC ainda anunciou mais um leilão para a próxima sessão e, após o fechamento dos negócios, divulgou que fará um leilão de linha na quinta-feira.
Na véspera, o dólar caiu depois de ter acumulado seis altas seguidas, e fechou em R$ 2,394.

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